domingo, 25 de novembro de 2012

DISNEY E PSICOLOGIA POSITIVA


Ola amigos

Falar em vendas é falar em positividade, pois todos que trabalham diretamente com vendas sabem que a venda começa no estado emocional do vendedor, assim busquei o texto de um Grande amigo Claudemir Oliveira que hoje tambem aplica esse tipo de treinamento de Pscologia Positiva para milhorar o desempenho de empresas. Leiam abaixo essa maravilhosa matéria sobre um dos maiores exemplos de positividade.
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      "Nascido em cinco de dezembro de 1901, Walt Disney jamais imaginaria que sua vida teria muito a ver com psicologia positiva, ciência “nascida” somente na década de 70. Nos estudos do meu doutorado, consegui identificar muito desta característica  na forma como Walt Disney pensava e encarava a vida.
Infância em Marceline
     Walt nasceu em Chicago, mas dessa cidade não trouxe muita influência porque sua família se mudou em 1906 para uma pequena cidade chamada Marceline, no Missouri (na verdade, viveu em um pequeno sítio, onde tive o privilégio de visitar seis vezes para pesquisas). Viveu poucos anos lá, pois em 1911, por razÕes de saúde, o pai teve de mudar-se com todos para Kansas City. Mas Walt afirmou que Marceline foi a melhor época da sua vida. Gostava tanto da cidade que a homenageou em muitas de suas obras, nos filmes (pássaros, lagos, flores, animais…) e nos parques. Você sabia que a entrada principal do Magic Kingdom (Main Street USA) é uma réplica de Marceline? Talvez, essa infância feliz tenha desenvolvido sua forma positiva de reagir às dificuldades que passaria no futuro. Resiliência, muito estudada em psicologia positiva, viria a ser uma das principais qualidades de Walt Disney.
Crise = Oportunidade
     Quando tinha 19 anos, em 1920, Walt abriu sua primeira empresa com Ub Iwerks, a Iwerks-Disney Commercial Artists. Durou apenas dois meses. Como não desistia de seus sonhos e focava no aprendizado, em 1922, tenta, sozinho, abrir sua segunda empresa, Laugh-o-Grams. Essa durou 13 meses, o que, do ponto de vista de psicologia positiva, pode ser visto como um progresso, afinal de contas a primeira durou apenas dois.
     Finalmente, em 16 de outubro de 1923, Walt, junto com seu irmão Roy Disney, fundou o Disney Brothers Studio, que, através dos anos, se transformou em The Walt Disney Company. O que muita gente não sabe é que eles abriram com 500 dólares emprestados pelo tio Robert, na garagem da casa do mesmo tio. Quer mais psicologia positiva que acreditar nos seus próprios sonhos, mesmo diante das dificuldades? Vale a pena ressaltar que a dupla Walt-Roy é talvez um dos maiores “cases” de sucesso no mundo corporativo. O segredo? Um gênio criativo (Walt) e um gênio financeiro (Roy). Essa combinação explica como a empresa está chegando aos seus 87 anos e com mais de 140 mil funcionários no mundo, avaliada em alguns bilhões de dólares.
Mortimer ou Mickey Mouse?
     Mickey Mouse tem uma história curiosa e brilhante pois ele é consequência de um grande erro de Walt Disney. Em 1928, Walt perdeu os direitos do desenho “Oswald, o coelho de sorte”, por não ter lido bem o contrato, que dizia que o personagem pertencia à distribuidora e não ao criador. No desespero de ter sua terceira falência, Walt tinha de encontrar uma saída urgentemente. Na volta, entre Nova Iorque e Hollywood, o trem passava exatamente por onde Walt viveu sua infância (Marceline e Kansas City). Foi, nessa viagem, que ele se lembrou de um pequeno camundongo que costumava ir a sua mesa buscando alimento. Fez alguns traços e perguntou a esposa Lilian se “Mortimer Mouse” seria um bom nome. A resposta foi: por que não Mickey Mouse? Nascia, então, o personagem que transformou toda a empresa até os dias de hoje. Que lições de psicologia positiva podemos tirar desse evento? A mais básica é que Walt nunca desistiu de seus sonhos. A segunda é que Walt acreditava que as dificuldades eram oportunidades. E eu acredito que é quando o céu está bem escuro que as estrelas mais brilham. Contam os biógrafos que, depois da perda de Oswald, Walt Disney passou a ser extremamente possessivo, naturalmente com medo de acontecer com Mickey o mesmo que havia acontecido com o personagem anterior.
Walt e pioneirismo
     Com a criação que revolucionaria a empresa, Walt queria mais inovações. A primeira foi na área de som. Criou o primeiro desenho animado com som sincronizado, “Stemaboat Willie” (1928). Na verdade, esse foi o terceiro desenho de Mickey, seguido de  “Plane Crazy” e “The Galloping Gaucho”. Depois, viria o primeiro desenho animado em cores, “Flowers and Trees”(1932). Qual foi a recompensa desta ousadia? Walt ganhou o primeiro Oscar da academia. A genialidade de Disney não parava por aí. Em sua carreira, ganhou 22 Oscars, um recorde imbatível até hoje.
     Depois dessas duas primeiras inovações, Walt viria com a maior de suas loucuras. Queria transformar o desenho animado em obra de arte; seu grande e louco projeto se chamava “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), o primeiro longa-metragem da história. Para você entender o tamanho da ousadia, imagine o seguinte. Na época, fazer um desenho de quatro minutos levava meses com dezenas de funcionários trabalhando. Walt queria ir de quatro minutos a uma hora e meia de duração. Preciso falar mais alguma coisa? Preciso falar mais de psicologia positiva na vida desse visionário? Obvio, brigou com Roy Disney mais uma vez. Mas Walt tinha o poder de convencer seu irmão a realizar seus sonhos. O filme levou quatro anos, com centenas de artistas envolvidos e o mundo dizendo que ninguém iria ao cinema para ver um desenho animado longo. Walt arriscou tudo porque acreditava no projeto. Colocou quase tudo que tinha como garantia para que o banco pudesse emprestar o dinheiro. E o resultado? 8 milhões de dólares, na época, quando a entrada de cinema para adultos custava vinte e três e para criança apenas dez centavos. Foi o primeiro filme a ter um planejamento completo de marketing e distribuição, incluindo vendas de produtos com os personagens. Com o dinheiro arrecadado, Walt Disney agora tinha outro projeto. Aliás, ele nunca parava de pensar em novas ideias. Ao caminhar pelos parques de diversões existentes na década de 40, percebeu que somente suas duas filhas, Sharon e Diane, brincavam. Os adultos eram meros expectadores. Nascia, então, seu grande sonho de construir um parque para famílias que tomou forma com a Disneylândia, na Califórnia, em 17 de julho de 1955. Devido ao sucesso, expandiu-se para a Flórida (01-10-1971), Japão (15-04-1983), França (12-04-1992), Hong Kong (12-09-2005) e já foi aprovado Shanghai para os próximos anos. Os críticos diziam que um parque para adultos e crianças não funcionaria. Diziam que a Disneylândia seria esquecida e fechada em menos de um ano. A psicologia positiva de Walt Disney explica porque estou aqui para contar a história. Acredite nos seus sonhos e, na dúvida, SEMPRE ponha psicologia positiva do seu lado! Essa nova ciência deve ser um de seus guias para o sucesso!"

Matéria de Claudemir Oliveira de www.seedsofdreams.org e seeds@seedsofdreams.org.

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